sábado, junho 24, 2017

ABDELMASSIH JÁ ESTÁ EM PRISÃO DOMICILIAR



O ex-médico Roger Abdelmassih deixou no fim da noite desta sexta-feira (23) o hospital São Lucas em Taubaté (SP) e seguiu para a capital paulista, onde irá cumprir prisão domiciliar

Ele chegou à sua casa, em Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo, no início da madrugada deste sábado (24). Abdelmassih foi condenado a 181 anos de prisão por estuprar pacientes.

O ex-médico deixou o hospital no interior de São Paulo por volta de 23h, em um carro sedan. O G1 apurou que ele deve seguir o tratamento de saúde em casa, monitorado por meio de uma tornozeleira eletrônica.

Na quarta (21), uma decisão da Justiça determinou que Abdelmassih cumprisse a pena em casa por causa de problemas de saúde. Ele não deixou imediatamente o hospital porque, segundo a reportagem apurou, terminava um tratamento contra uma bactéria que havia contraído e estava com infecção urinária.

O hospital não prestou informações sobre o quadro clínico do paciente, que estava acompanhado da esposa desde quinta (22).

O médico de 74 anos tenta, desde outubro de 2016, o indulto humanitário, apontando que sofre de graves doenças, entre elas enfermidades do coração. A defesa pedia que, caso não fosse dado o indulto, que a Justiça concedesse a prisão domiciliar.

Ele estava cumprindo pena na Penitenciária 2, em Tremembé, desde 2014, mas foi internado no dia 18 de maio no hospital de Taubaté com broncopneumonia, que é uma inflamação dos pulmões.

Na decisão, a Justiça negou o indulto – que é uma forma de extinção da pena –, mas concedeu a prisão domiciliar, justificando que o quadro de saúde dele se agravou nos últimos meses e que Abdelmassih precisa de cuidados constantes, que não poderiam ser oferecidos no presídio.
Assim, o ex-médico poderá cumprir a pena em casa, sendo liberado para tratamento médico em unidades hospitalares que escolher, com a prévia autorização judicial. Ele deve usar tornozeleira eletrônica e não pode deixar, sem autorização, a cidade de moradia que indicar à Justiça.

Leia no G1

Ele terá que passar por perícia médica a cada três meses, ou em menos tempo se a Justiça determinar, para avaliar o quadro de saúde. Caso tenha condições, ele deverá retornar à prisão.

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