quarta-feira, março 04, 2015

CENA ESCULTÓRICA DA ABOLIÇÃO VOLTA PARA O PALACIO DA CULTURA

O Governo Municipal vai retornar ao espaço de entrada do Palácio da Cultura, quando for concluída a reforma, a cena escultórica do ato da Abolição da Escravatura, que, por visão obtusa, da assessoria do prefeito Mocaiber, de quem fui secretário de Governo, foi transferida para a praça Fatia de Queijo, na avenida Alberto Torres.

Nada justifica minha omissão no curso desse processo, mas a mudança coincidiu com a internação e morte do meu irmão Antonio Roberto Fernandes, perído de uma dor devastadora pra mim e minha família

Matéria do Ururau ( João Fernandes )



Esculturas de José do Patrocínio voltarão para o Palácio da Cultura

Obra foi instalada em 2003, por sugestão dos poetas Antonio Roberto e Vilmar Ferreira
 Divulgação

Obra foi instalada em 2003, por sugestão dos poetas Antonio Roberto e Vilmar Ferreira

A representação da Abolição da Escravatura em forma de estátuas, uma obra do famoso escultor Joás Pereira dos Passos, o mesmo que esculpiu a estátua de Noel Rosa, no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, voltará para o Palácio da Cultura, de onde fora retirado, em 2007, no governo do ex-prefeito Alexandre Mocaiber. Ela ficará ao lado do Panteão dos Heróis, compondo a paisagem urbana daquela área da Avenida Pelinca.
A informação é do presidente do Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural (Coppam), Orávio de Campos Soares, que esteve, na semana passada, no canteiro de obras das reformas do Palácio, estudando a novo local das estátuas, uma vez que onde se encontravam, à entrada do patrimônio público, voltará a compor o espelho d’água do lago integrante do belo paisagismo de Burle Marx.
A arte é uma justa homenagem ao maior dos abolicionistas brasileiros, José do Patrocínio (1853-1905), que nascido em Campos, filho do Vigário João Carlos, conseguiu, pelo seu talento, ser sucesso na imprensa e no meio intelectual do II Império, constituindo-se, sem dúvida, numa das maiores expressões políticas de seu tempo, muito lutando pela libertação dos escravos.
O conjunto foi instalado em 2003, por sugestão dos poetas Antonio Roberto Fernandes e Vilmar Ferreira Rangel e do escritor Jorge Renato Pereira Pinto, da Academia Campista de Letras, junto à rampa de acessibilidade do Palácio (obra do arquiteto Francisco Leal, atualmente passando por uma reforma) e levada para a Praça Fatia de Queijo, onde se encontra próximo do canhão da Revolução de 30.
Para o professor Orávio de Campos Soares, o retorno da obra de arte vai ocorrer assim que for possível o traslado e será entregue à comunidade juntamente com as novas obras do Palácio da Cultura. “O novo espaço foi aprovado, também, pelo Conselho Municipal de Cultura e faz parte do rol de reivindicações produzido pela IV Conferência Municipal, realizada em setembro do ano passado”, afirmou.
No Panteão encontram-se os restos mortais de José do Patrocínio, sua mulher Maria Henriqueta Sena e do ex-Prefeito João Barcelos Martins, considerado uma das vítimas da chamada Revolução de 1964. “Penso e também os conselheiros, que o lugar escolhido vai compor o conjunto que faz homenagens aos heróis da história do município”, finalizou.

2 comentários:

  1. Enfim algum senso ,estético e intelectual,nesse governinho.
    Ou governiculo?

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  2. Fernando
    Foi uma tremenda burrice transferir as esculturas para a Fatia de Queijo.

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