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| Zé Augusto sempre foi um bom companheiro - foto Esqueff |
( Do sítio Ururau)
Morreu na tarde desta quinta-feira (29/05), em Campos, o radialista campista José Augusto de Souza Barreto, de 63 anos. O comunicador, que trabalhava na Rádio Absoluta, faleceu após um infarto fulminante.
O radialista passou mal em um posto de combustível, localizado no cruzamento da Rua Saldanha Marinho com a Avenida Gilberto Cardoso. Segundo um frentista, a vítima teria chegado sozinha em seu veículo para abastecer. Ele teria descido do carro e, após pegar o dinheiro para pagar o serviço, teria caído ao chão.
Ainda de acordo com o funcionário do estabelecimento, o rosto de José logo começou a ficar roxo e o corpo a se debater. "Ele estava com a respiração muito ofegante", relatou o frentista que acionou a equipe do Corpo de Bombeiros Militar, que levou cerca de seis minutos para chegar ao local, mas o radialista já estava sem vida.
Matéria completa no Ururau.
Uma pena. Da minha pouquíssima experiência no radio, (dei umas 8 ou 9 entrevistas neste veículo) tive a oportunidade de vê-lo trabalhar ao vivo enquanto esperava. José Augusto falava ao microfone com uma facilidade e fluidez que para mim era como se fosse uma peça de teatro toda ensaiada, ali, ao vivo, na minha frente. E não era. Ele dialogava com ouvintes, ao vivo. Improviso quase total. Nunca o tinha visto antes, e até ver esta foto aqui, nunca mais o vi desde então. Ao ler a notícia da sua morte e ver sua fotografia, me veio a lembrança daquele dia em que esperei o seu programa terminar para ser entrevistado não sei por quem....
ResponderExcluirMinha memória é péssima, mas me lembrei perfeitamente dele.
Ele tinha uma voz incrível e seu jeito de conduzir o programa me deixou fascinado pelo rádio. Aquela maneira de comunicar e interagir com as pessoas me pareceu incrível. Ele atendeu uma senhora que falou algo sobre ele ser parecido com o maestro do Roberto Carlos. Acho que era Eduardo Lage. E pediu que ele tocasse uma música do Rei. Não sei se ele tocou. Não me lembro mais...
Naquele dia enxerguei uma magia no rádio que muitos falavam e eu nem imaginava que existia.
Descanse em paz, radialista.