Não farei um necrológio de dona Cristina Mocaiber.
Não vou cumprir os ritos da morte.
Não importa, agora.
Lembrarei de sua presença, de suas ligações telefônicas
e da educação carinhosa que sempre me dispensou....
Quando morreu meu irmão, Antônio Roberto, ela me procurou
para me entregar, pessoalmente, um livro, cujo título
é "Para quem perde alguém insubstituível".
Foi solidaria, sem ser piegas.
Posso dizer que ficamos amigos, no último ano da gestão
de seu marido, Alexandre Mocaiber.
Fomos amigos na tensão, sob o fogo intermitente
dos adversários, no meio da guerra sem limites
que a politica partidária alimentou.
E ela ali, sem fugir dos enfrentamentos, mesmo os mais
agressivos.
Ali estava a mulher do prefeito, a companheira de vida e não,
a militante, papel que nunca lhe coube.
Dona Cristina viveu situações para as quais, talvez, nunca tenha imaginado,
mas foi íntegra, foi corajosa.
Depois do governo, a vida nos empurrou para nossos
destinos. Mas levarei comigo sua doce lembrança.
Não vou cumprir os ritos da morte.
Não importa, agora.
Lembrarei de sua presença, de suas ligações telefônicas
e da educação carinhosa que sempre me dispensou....
Quando morreu meu irmão, Antônio Roberto, ela me procurou
para me entregar, pessoalmente, um livro, cujo título
é "Para quem perde alguém insubstituível".
Foi solidaria, sem ser piegas.
Posso dizer que ficamos amigos, no último ano da gestão
de seu marido, Alexandre Mocaiber.
Fomos amigos na tensão, sob o fogo intermitente
dos adversários, no meio da guerra sem limites
que a politica partidária alimentou.
E ela ali, sem fugir dos enfrentamentos, mesmo os mais
agressivos.
Ali estava a mulher do prefeito, a companheira de vida e não,
a militante, papel que nunca lhe coube.
Dona Cristina viveu situações para as quais, talvez, nunca tenha imaginado,
mas foi íntegra, foi corajosa.
Depois do governo, a vida nos empurrou para nossos
destinos. Mas levarei comigo sua doce lembrança.
Campos dos Goytacazes, 31 de janeiro de 2014
Do amigo, Fernando Leite.