O IMORTAL WALDIR DE CARVALHO

Waldir Pinto de Carvalho jamais será esquecido. Tornou-se eterno. Imortalizou-se  pela palavra dita, escrita e vivida no dia a dia.

Conheci Waldir Carvalho. Voltei no tempo. De onde o conheço, questionei. Por que ele me é tão próximo? Por que o sinto como pai? Passei a dizer, então, que ele era o meu ‘pai literário’. E era mesmo. Aprendi muito com ele.

Fiquei órfã, mas tenho a figura do meu pai muito presente, quando leio os seus versos, pesquiso nos seus livros, lembro dos seus conselhos que primavam pela coerência, firmeza e verdade, dignos de um homem de bem com ele mesmo, com a família, com a sociedade, com a vida.

A minha homenagem a Waldir Carvalho foi feita em vida, no dia vinte de fevereiro de dois mil e três, no SESC, em Campos, quando foi  realizado um evento denominado “Encontro com o escritor”.  Foi exatamente como eu queria, através de um poema, intitulado Escrever é preciso –expressão dele-.

Lembro-me da sua emoção e agradecimento. Junto às lágrimas mais um conselho: Minha filha, evite fazer homenagens com as pessoas vivas, porque elas poderão mudar de comportamento e você poderá ter arrependimento dos elogios feitos. E eu respondi: Não é o caso do senhor. Não vai mudar. Ele sorriu.

Hoje, em nome da Academia Campista de Letras presto homenagem ao seu eterno presidente Waldir Pinto de Carvalho que se foi em 31/12/2007, levando um sonho: ver na tela “Benta Pereira, o Levante” como filme ou minissérie. Um sonho que é possível!

                            Heloisa Crespo

                                  2009/03/23

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Reli a homenagem feita ao inesquecível campista Waldir Carvalho na Academia Campista de Letras, em 2009 e resolvi colocá-la na Ciranda, sem acrescentar, nem tirar uma vírgula. Apenas coloquei o poema “Escrever é preciso”, em anexo. 

                    Heloisa Crespo