Decidi postar este depoimento de minha querida amiga, Julia Maria Assis, colhido no Facebook. Um libelo contra à dependência ao vício do cigarro. Julia e sua luta didática, inspiradora:
Vinte dias sem cigarro. Ainda é uma luta e tanto, mas já está bem mais fácil lidar com isso. Os problemas com a concentração praticamente desapareceram e estou mais disposta, acordando mais cedo, voltando a produzir com mais agilidade. Desde ontem troquei o adesivo de nicotina de 21 mg pelo de 14 mg. Se tudo continuar assim, mais uma semana eu passo para o de 7 mg e, uma semana depois, é tchau para os adesivos.
O Zetron, que ajuda um bocado, quero continuar mais um tempo, talvez mais um mês. O medo da recaída ainda existe e não dá para desconsiderá-lo. De vez em quando bate uma saudade enorme do cigarro e as crises de abstinência, mesmo mais raras e fracas, ainda incomodam bastante. Mas já estou bem treinada para distrair a atenção e para valorizar cada vez mais o que conquistei. Agora sim sei o que é respirar, ter fôlego.
Estou animada, mas cautelosa. Li em algum lugar que das pessoas que tentam parar de fumar 80% desistem no primeiro mês. Não vejo a hora de passar pelos 30 dias logo e ficar entre as 20%. E, mais uma vez, obrigada de verdade pelo apoio. Vocês nem imaginam o quanto isso tem sido fundamental para que eu me mantenha firme na decisão.
Julia Maria Assis
Ola Fernando.
ResponderExcluirPeço permissão para transcrever este depoimento em meu blog. Sou ex-fumante e acho que decisões como esta devem ser amplamente divulgadas.
Abs.
Olha Julia, eu sou um ex-fumante. Parei há 4 anos. não sinto a menor falta. Antes porém, fiz diversas tentativas tendo inclusive assistido e participado de diversas palestras e tratamentos como um promovido pela Igreja Adventista no CDL. Muito bom por sinal. Mas, fundamentalmente falando, todas iniciativas com ajuda externas sempre enalteciam em demasia as armas intransponíveis e invencíveis do cigarro e suas substâncias químicas e me colocando num polo passivo bem enfraquecido, fragilizado, derrotado. Ocorre que no dia que percebi que eu era mais forte que o vício, que eu não morreria sem ele, as coisas ficaram bem mais fáceis. Por derradeiro, deixo uma dica que aprendi no curso feito no CDL: Quando "pintar" aquela vontade louca de fumar, tome bastante água, um, dois, três,ou quantos copos de água você quiser, pausadamente. Segundo os médicos palestrantes, a água confunde os neurônios e passa uma informação para o cérebro que o desejo já foi feito. Obviamente, que cientificamente não existe ainda uma explicação para o fato segundo o médico, mas é verdadeira. Obs: tenho 56 anos e fumava desde os 15. Força! Você já é uma ex-fumante. Geraldo Lopes Raphael
ResponderExcluirSou ex-fumante há 20 anos .Veja , sustentar essa indústria nefasta não era para mim.
ResponderExcluirVOCE CONSEGUE JÚLIA!
ALIÁS, PARABENS, VOCE JÁ CONSEGUIU!