BREVE ROTEIRO NA PREFEITURA SITIADA, MAS NEM TANTO

Agora à noite, por volta das 20h, estive na prefeitura de Campos, onde estão concentradas a militancia oficial, no pátio e no gabinete, a prefeita e a maioria do seu secretariado. Havia um orador entoando um hino, pelo sistema de som e a equipe responsável pele ambulância convocada para socorros eventuais conversava tranquilamente.

O aparato policial, somado à guarda municipal, continuava à postos, em grande número. Os efetivos montaram postos ao redor do centro executivo, com maior mobilização na avenida Nilo Peçanha, no portão de entrada de veículos, onde uma empresa tercerizada instalou refletores para iluminar o pátio interno.

O caminhão do Robson Buffet que abasteceu os manifestantes com salgadinhos, refrigenrantes e água em abundancia continuava estacionado. O professor Suledil que havia convocado a população a jejuar foi voto vencido. Defendeu solitariamente o sacrifício para alivio de todos, sobretudo, do Buffet.

Como nem todos levaram sacos de dormir, ou barracas de camping, a grande maioria já havia ido embora, com a promessa de voltar amanhã para a vigília que promete ser curta, pois nesta quinta feira, 29, sairá publicada a sentença e as bravatas cessarão. Vim embora e a minha volta a cidade vivia sua rotina, como se nada tivesse acontecido. Episódios como esse não sobressaltam mais a sociedade.