No inquérito da Policia Federal, teve eleitor que não só confirmou ter vendido o voto, como explicitou o nome do mercador, o valor do negócio e a forma de pagamento: dinheiro vivo, cartão de crédito e até cheque sem fundo. O escândalo só veio à tona, justamente, porque houve velhacaria na transação. Teve eleitor/fornecedor de votos que levou calote. E, no prejuízo, abriu o bico.
Ora, como se vê, um crime com tanto requinte de ousadia não se intimida com algumas raras prisões e com um processo judicial que, ao final, pode determinar o pagamento de algumas cestas básicas. Há, inegavelmente, uma cultura consolidada aqui de compra de votos e venda de (in)consciências. O que se depurou do escândalo até agora, precisamente, é a identidade dos agenciadores, mas o grande receptador continua na sombra. Pronto para atacar de novo.
Não tenhamos ilusões, só a propaganda institucional do TSE, advertindo contra a compra de votos não é suficiente. Os criminosos são sempre mais atrevidos que os homens de bem. Eles estão articulados e, com certeza, já se movimentam, dessa vez, provavelmente, com mais cautela. Pelo visto, estamos prontos para assistir de novo um filme antigo. Até quando?
CANDIDATO A DEPUTADO FEDERAL CONDENADO A PRISÃO POR FORMAR E CHEFIAR UMA QUADRILHA ARMADA.
ResponderExcluirEX-PREFEITA CASSADA POR CRIMES ELEITORAIS DIZ QUE VAI VOLTAR. E NÃO FOI ARGÜÍDA NOS ESCÂNDALOS DE COMPRA DE VOTOS EM SUA ELEIÇAO, COM TANTAS PROVAS COMPROBATÓRIAS.
SÃO OS ANCEIOS DOS FICHAS SUJAS CONTINUAR NA POLÍTCA.
FERNANDO,
SE O FICHA LIMPA SE TORNAR INCONSTITUCIONAL, O QUE SERÁ CONSTITUCIONAL NA JUSTÇA DO BRASIL?