domingo, maio 16, 2010

ALÔ?

O governo municipal, ao que parece, quer levar às últimas conseqüências a iniciativa do vereador Abdu Neme (PSB), que ligou para o Emergência em Casa e simulou uma ocorrência, em Morro do Côco, área não coberta pelo programa.
O vereador alega que quis testar o atendimento, o governo reclama que o ato foi pernicioso.
A discussão sobre o despreparo da atendente, que não sabia se tratar de “trote” e que, portanto, deveria ter chamado o médico regulador para orientar quem se dizia cardíaco em crise, do outro lado da linha, ficou secundarizado, melhor, tercerizado, pra ficar de acordo. A crítica não foi aproveitada.
A ordem do dia é confirmar que a chamada teve origem em um aparelho funcional, por conseguinte, pago pela “viúva”, o que poderia levar o vereador, primeiro ao banco dos réus e depois, se condenado, à prisão.
Melhor, no caso, é não avançar tanto na investigação para descoberta do telefone, cujo número deve constar no sistema de atendimento do programa Emergência em Casa. O governo pode ter uma desagradável surpresa.

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