segunda-feira, abril 19, 2010

ANTES A GENTE MORRIA DE GRAÇA

O engenheiro José Geraldo descobriu a pólvora, enquanto a OHL, concessionária da BR-101, no estado do Rio, promete, sem saber como, incendiar o mar.
A nova gerente da Estrada anuncia duplicação da via e pede um prazo elástico, mesmo com uma estatística cavernosa de acidentes diários e mortes às dezenas.
Zé Geraldo, com o pragmatismo que a urgência recomenda, anuncia uma solução paliativa, absolutamente, viável.
Segundo ele, a OHL, enquanto prepara a duplicação, pode, a cada 10 km, nivelar o acostamento, alargá-lo o suficiente, numa extensão de 2 km, para servir de variante para os lentos caminhões que travam o trânsito.
A medida serviria para desafogar o fluxo pesado e reduziria, com certeza, o número de acidentes.
Por enquanto, a única mudança percebida na velha e perigosa BR-101, é que antes da privatização, a gente morria de graça.

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